Tempo de Avaliação ou Avaliação do Tempo?

Novo aqui?

Olá!
Eu sou Karina.
Torne-se no seu próprio Líder e isso definirá a sua vida para sempre.
A minha missão é fazer com que isso aconteça.

«Não há nenhum caminho tranquilizador à nossa espera. Se o queremos, teremos de construí-lo com as nossas mãos.»

José Saramago, Estado de S. Paulo (2004).

Entra ano, sai ano, e a cada ano repete-se a regra – O que desejo para o ano vindouro? Avalia-se o ano que finda. Faz-se um balanço. Na coluna de débito coloca-se o que não se teve, o que ficou por se fazer, por conquistar, por comprar. Na de crédito, o que se adquiriu, o que se visitou, o que se concretizou, o que se ganhou. E na análise do balancete, inclui-se a saúde e os amores. Dessa análise entre soma e subtração, o resultado final é a medida de um curto tempo. Em pouco tempo, num final de Dezembro, depois do stress da correria contra o tempo, se avalia um demasiado curto espaço de tempo, para muito tempo que se estende à nossa frente. Falamos uns aos outros que é tempo para se avaliar o ano – Como o avaliamos?

Como o avaliamos?

Muitos são os artigos que descrevem como e o que fazer para traçar os seus objetivos para o próximo ano. E isso facilmente todos sabemos (mais ou menos) fazê-lo. A tarefa de os levar a cabo e concretizá-los fica para o idealizador dos objetivos, o produtor dos seus próprios sonhos. Aqui reside a primeira questão – o que o impede de os realizar? Muito são os aspetos internos que nos impedem – emoções não resolvidas, eventos marcantes, relações cambaleantes, indefinições de caminhos.

Mesmo sabendo internamente que para os tornar realidade é necessário mudar por dentro, mudar-se, se mudar de um ponto para o outro, a irresponsabilidade e a falsa esperança que algo irá mudar fora, sem que seja preciso mexer nessa caixa dentro, dentro de si, não permitem esse passo. Como referia José Saramago, “Dentro de nós há uma coisa que não tem nome, essa coisa somos nós.”

É desenhar objetivos para um ideal maior, um ideal que nos una, um ideal humano.

KARINA M. KIMMIG

É com essa irresponsabilidade sobre nós mesmos, que achamos que as coisas vão mudar de per si, como um conjunto de abóboras que se mexem e remexem, a cada buraco de um caminho de terra batida, na carroça da vida. E, é com essa mesma irresponsabilidade que achamos que a sociedade, essa realidade paralela, também irá encontrar um caminho.

Será este o tempo de avaliação do tempo?

Mas, não será este o tempo de avaliação do tempo? Não apenas minutos do tempo para avaliar meses no período de tempo. Mas antes, o tempo de parar, de parar-se, para avaliar o tempo em que vivemos e que tipo de tempo queremos viver nesta sociedade, o que desejamos para os próximos tempos, para as próximas gerações.
A sociedade não é uma quimera, uma realidade paralela intocável. É hora de pensar além de uma lista de desejos pessoais. É tempo de avaliar este período de tempo turbulento em que vivemos. Quais os objetivos sociais que escrevemos? Que ações teremos para a sociedade? Escrever uma lista de desejos mais alargada, é redesenhar o tempo em que eu e o próximo viveremos. A lista de desejos do outro é interdependentemente satisfeita através da minha lista e vice-versa. É desenhar objetivos para um ideal maior, um ideal que nos una, um ideal humano.

Artigo original publicado em Dezembro de 2016.

Você pode gostar...
Previous slide
Next slide

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

a grande virada

3 AULAS INÉDITAS AO VIVO
On-line e Gratuitas

É HORA DA GRANDE VIRADA

E ASSUMIR O COMANDO DE SI MESMO!

Revista Humanistic Academy

COMO COMEÇAR A

LIDERAR

A SI MESMO?

Faça o download GRATUITO desta revista para aprender estratégias efetivas que lhe fornecerão a clareza e a confiança necessárias para que mudanças incríveis comecem a acontecer na sua vida.