5 Passos para romper suas Limitações com as Palavras!

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Quais foram os pensamentos que hoje bailaram na sua mente? Quais desses iniciaram com “devo”, “tenho” e “preciso”? E quais pensamentos começaram por “eu não quero” — ‘’Eu não quero isto para a minha vida.’’; ‘’Não quero continuar neste emprego.’’; ou ainda ‘’Não dá. Não quero continuar nesta relação.’’

Palavras como “não”, “devo”, “tenho”, “preciso” e “não quero” fazem parte do nosso vocabulário diário e estão tão presentes nos nossos diálogos e monólogos, que na verdade nem refletimos sobre o impacto que podem ter na forma como percecionamos o mundo. Aprendemos muito cedo, em nossas vidas, essas palavras e, embora compostas por apenas algumas letras, têm um grande impacto na nossa interpretação da realidade, podendo até nos limitar. Um exemplo simples disso é verificar o que pensa ao ler “Não imagine um elefante cor-de-rosa a voar!”. O que aconteceu é que pensou no elefante cor-de-rosa e de seguida pensou em negar esse pensamento, ou talvez negar a cor rosa do elefante. E mesmo ao querer evitar pensar sobre o elefante cor-de-rosa, pensou nele. Esse mecanismo que aconteceu no seu cérebro denomina-se dissonância cognitiva, em que lhe surge a imagem do objeto em si, que existe e é palpável – o elefante – e depois a sua mente dá um aviso, que é o de negar o processamento da imagem evocada pela mente – não imagine.

Passo 1 – É errado pensar na palavra “não”?

Não! Eis eu a usá-la para lhe responder que não é errado pensar e usar o não! O cerne da questão no uso do não, no contexto do desenvolvimento da nossa consciência, é quando esse se torna uma bengala linguística no nosso cérebro, ou seja, repete-se e nos condiciona a criar certos circuitos de pensamentos, moldando a forma como vemos a realidade. Se duvida, lembre-se de frases comummente ditas cujos comportamentos das pessoas contrariam o “não” como, : “não te atrases”; “não beba bebidas alcoólicas”; “não sinta stress”, entre outras.

Passo 2 – Eu não quero!

Entendida a questão do “não”, vamos para o que mencionei no início deste artigo – eu não quero. Pela minha experiência no trabalho com o ser humano, compreendi que, muitas vezes, as pessoas estão cientes do que “não” querem, mas não, do que querem. Quando você quer evitar o que não quer, o seu foco de pensamento vira-se para o que deseja negar, e isso moldará os seus pensamentos e os seus comportamentos. Um simples exemplo é o de um atleta que acredita que pode conquistar a medalha de ouro.

Quando ele pensa: ‘’Posso ir mais longe.’’; ‘’Quero ultrapassar o tempo recorde!’’; ‘’Quero ganhar a medalha de ouro!’’; ‘’Vou treinar mais.’’, o atleta está focado no que quer, no que o motiva a continuar, no que é o seu objetivo. Se ele pensasse: ‘’Não quero chegar em 2.º lugar.’’; ‘’Não quero perder!’’; ‘’Não vou ganhar este campeonato.’’, as suas palavras incitá-lo-iam a ter pensamentos que procurariam razões para ampliar as opções do que não deseja, do que quer evitar, em vez de pensamentos orientados para a ação do que quer alcançar.

As suas palavras são sementes que, cultivadas, podem romper com as suas limitações, levá-lo a mudar e a caminhar em direção ao que deseja, a gerar novos hábitos que o faça sentir mais satisfeito com a sua vida.

KARINA M. KIMMIG

Existe um interessante pensamento de Mahatma Gandhi, que refere:

“Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras. Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes. Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos. Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores. Mantenha seus valores positivos, porque seus valores…Tornam-se seu destino.”

Se somar esta citação de Gandhi ao que referi, pode refletir em como as suas palavras podem ser sementes que geram atitudes diferentes, que o ajudarão a romper com as suas limitações, a mudar e a caminhar em direção ao que deseja, a gerar novos hábitos que o façam sentir mais satisfeito. Pessoas mais satisfeitas são pessoas mais felizes.

Passo 3 – Devo, Tenho e Preciso!

Nesse grande repertório de conversas e pensamentos que temos diariamente, além do não, temos o uso destes verbos – Devo, Tenho e Preciso. Como estas palavras nos influenciam e nos limitam?

— Eu tenho de deixar de fumar.

— Eu tenho de aceitar a situação do país.

— Eu preciso de trabalhar.

— Eu devo continuar nesta relação.

Estes são alguns exemplos de frases com “devo”, “tenho” e “preciso”. Se os analisar, verá que essas palavras trazem em si limitação e incapacidade, e que o controlo e a responsabilidade da sua ação e situação foram passadas para o exterior. É como se houvesse alguém a obrigá-lo a continuar no relacionamento (devo), a aceitar sem contestação (tenho), a manter uma necessidade (preciso), por falta de escolha. Quando algo externo comanda as suas decisões, a sua vida, você passa a não ter o comando, você retira de si o poder de dirigir a sua vida.

Surge-lhe de novo a questão – isso quer dizer, que não as “devo” (novamente a passar para o exterior a sua responsabilidade e controlo da situação) utilizar? A questão não é “se deve ou não deve”, mas antes, como as utiliza de forma consciente e em que situação as emprega. Recorde o que já foi referido, os seus pensamentos irão moldar as suas atitudes, dirigir as suas escolhas e o modo como interage com a realidade.

Passo 4 – Escolho, Posso, Vou!

Para entender o que refiro, vamos aos exemplos opostos. Ao iniciar frases por “Escolho”, “Posso”, “Vou” (e o quero acima referido), irá verificar que esses verbos trazem consigo mais poder de decisão, de escolha e controlo ao pensar ou expressá-los. Por exemplo:

— Eu quero encontrar um novo emprego e vou escrever o meu currículo.

— Eu escolho manter-me nesta empresa nos próximos 6 meses, enquanto vou procurando outro trabalho onde me sinta mais valorizado.

— Eu posso mudar de país e quero ir para o Canadá.

Nem sempre posso deixar o trabalho quando quero, pois há contas para pagar, mas posso escolher mudar de trabalho e traçar o caminho para esse objetivo. Creio que já entendeu como se sente e pensa diferente ao ler esses exemplos.

Passo 5 – Vamos ao Exercício!

Se deseja experienciar por si, seguem algumas perguntas simples que o podem auxiliar:

  • O que você quer/deseja?
  • O que é importante para si na sua relação, no seu trabalho, ou noutra área?
  • Imagine que pensa: “Não quero continuar neste trabalho, ou neste país, ou nesta relação.” O que o impede de mudar de país, relação ou profissão?
  • Se as oportunidades fossem ilimitadas, o que faria?

Escreva as respostas usando “quero”, “escolho”, “posso” e “vou”. Depois leia as suas respostas em voz alta e verifique como se sente. Irá constatar que esta pequena mudança dá-lhe mais força de ação e controlo da sua situação. Afinal, as escolhas que fazemos na nossa vida, são parte da nossa responsabilidade. E você, o que decide escolher?

Artigo original publicado em Outubro de 2012.

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