Por que é difícil para Você dizer Não? Eis o que fazer…

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Dizer “não“ é tão difícil, porquê? Como dizer “não“ sem sentimento de culpa? E se disser não, será que ele/a ficará desapontado/a consigo? O que o impede de usar o “não“? Esse também é o seu problema?

Para muitas pessoas é mais fácil dizer não a si mesmo, do que dizer não a outra pessoa, seja essa, um familiar, um parceiro, uma amiga, um chefe, uma colega de trabalho ou ainda mesmo um seu colaborador. Elas acabam por carregar uma mochila pesada de emoções não resolvidas como a frustração, o desapontamento consigo mesmo, o sentimento de culpa, a tristeza, sentem-se desvalorizadas, além das consequências que resultam do “nim”, que é o desejo de responder Não, mas que acaba por dizer Sim. Essa mochila pesada, carregada por anos, afeta a esfera privada e profissional no dia a dia. Todas as pessoas com que trabalhei reconheciam que tinham mais desvantagens do que vantagens em não terem dito a palavra “não”.

Então, o que as impediam de mudar?

Assumir a decisão de dizer não pode representar um desafio. O medo de desagradar, de ferir, de não ir ao encontro das expectativas e de não ser aceite pelo outro, conduz a que você diga “sim” e aceite tarefas e responsabilidades que, à partida, sabe que não lhe seria possível cumprir, ou terá de pagar um preço alto para cumpri-las. O problema que ao repetir esse comportamento de dizer o tal “nim”, criará uma relação habitual com o outro, que terá como garantia um “sim” do que um “não” de si.

Anos atrás, eu tive um cliente, João, que possuía uma microempresa e, na altura, ele estava com muitos problemas com os seus colaboradores por não saber dizer não. Ele via-se num beco sem saída. Com medo dos colaboradores “abandonarem-no”, ele dizia sim em situações que claramente deveria dizer “não”, ou tomar uma atitude em que manifestasse o que pretendia. O uso do “nin” iniciou-se com o trabalhador mais antigo, Luís, que muitas vezes saía mais cedo do que o horário estabelecido do trabalho. Luís tinha sempre algo pessoal para resolver e quando João lhe solicitava a ficar mais tempo, devido a um projeto em curso, ele recusava-se. A empresa foi crescendo, mas João não tinha tempo para ele próprio e nem aos finais de semana descansava, realmente. Para resolver o problema, João contratou mais uma pessoa e Luís passou a ser trabalhador efetivo, considerando que a questão deste fosse a falta de motivação.

Cada pessoa que ele contratava, passado algum tempo, devido ao seu comportamento de dizer “nim”, não cumpria o horário estabelecido, faltava ao trabalho e quem cumpria e era um bom colaborador, abandonava a empresa, porque sentia que o João era injusto e não tinha um posicionamento claro. O sentimento de culpa aumentou quando a ex-mulher pediu-lhe o divórcio, e sua filha de 8 anos passou a viver com ela. Com uma separação, com sérios problemas na empresa (ele também não dizia “não” aos clientes), sentimento de injustiça dos outros em relação a ele, sentimentos de revolta, frustração, raiva, ele procurou os meus serviços.

Dizer “não” é tão difícil porque terá o desafio de enfrentar o medo de desagradar, de ferir, de não ir ao encontro das expectativas do outro, de não ser aceite, o que o leva a dizer “sim” e a pagar um alto preço pessoal.

KARINA M. KIMMIG

Quando trabalhei com o João, houve mudanças relacionadas à sua valorização pessoal, de evitar tomar para si toda a responsabilidade da situação e das relações interpessoais, ouvir mais os seus desejos, bem como desenvolveu a capacidade de ponderar as vantagens e as desvantagens da situação e, assim, dar uma resposta mais apropriada (ou sim ou não). Ele vivenciou a alteração do seu comportamento ao referir “não”, de forma assertiva, quando necessário justificar o não e este ser aceite, sem causar com isso problemas a quem o recebia. Como é natural, João começou a sentir-se mais respeitado, a criar soluções possíveis quer para ele, quer para os colaboradores (que queriam estar na empresa), deixou de estar em constante stress, irritado, de ser aquele que está “sempre mal disposto”, para ser uma pessoa de “bem com a vida”. Consequentemente, João melhorou a sua comunicação na empresa e com a ex-mulher, e passou a dizer um não e um sim sinceros.

Através do caso deste meu cliente João, pode constatar quantos problemas pode ter na sua vida pelo facto de responder um sim, quando queria dizer um não, e todos os impactos que isso traz.

Para lhe ajudar a estar mais consciente desse processo interno, partilho consigo 4 perguntas para refletir antes de responder a outra pessoa (o seu “nim”)!

Perguntas para Refletir:

1 – Qual é o seu “ponto fraco” que permite ser “usado” pelas outras pessoas?

2 – O que o seu “sim” lhe trará como consequências futuras?

3 – Imagine se estivesse no lugar do seu interlocutor, como se ouviria, sentiria ou veria a si mesmo?

4 – Numa conversa importante, precisa de tempo para pensar antes de responder um sim ou um não? Se sim, diga ao outro isso.

Como dizer Não de forma assertiva?

Pelo teor das perguntas, já compreendeu que uma decisão ou uma resposta, com algumas exceções, não precisam ser proferidas naquele minuto. Pode refletir como e quando irá responder à pessoa, as implicações que isso terá para si, colocar-se no lugar do outro e entender que um importante “não” para si, não é necessariamente tão significativo para o seu interlocutor.

A partir do momento que entende que a resposta mais apropriada é o “não”, formule uma frase assertiva, referindo o que sente, porque diz o “não” e uma proposta possível à situação ou a pessoa. Por exemplo, numa relação de amigos, poderá dizer que não passará na casa da sua amiga porque se sente cansada e pretende dormir mais cedo, mas, na 6ª feira, poderá estar com ela e tomar um café.

Ao agir de forma assertiva e objetiva, sentirá que respeita a si mesmo, poupará tempo em não protelar em dizer “não” e, automaticamente, o outro o respeitará, o medo da rejeição desaparecerá, bem como, as pessoas que se beneficiam do seu “sim”, através de um comportamento manipulador.

Ter um comportamento assertivo é ser coerente na linguagem verbal e não-verbal, é expressar a sua vontade, é propor uma solução sem acusações, agressões verbais ou críticas. Dessa forma, não se desagastará, melhorará os seus relacionamentos, economizará tempo, dirá o que tem de ser dito, estabelecerá os seus limites e eliminará futuros prejuízos.

A história do João é uma, entre de muitas outras de clientes que mudaram a sua vida com a MORE Humanistic Methodology. Está preparado para mudar?


Artigo original publicado em Maio, 2011, na revista Zen.

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