Não se acha Bom o Suficiente? Este é o seu Artigo!

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Eu sou Karina.
Torne-se no seu próprio Líder e isso definirá a sua vida para sempre.
A minha missão é fazer com que isso aconteça.

Já alguma vez pensou para si mesmo: “Não sou bom o suficiente!”; “Ele não vai realmente gostar de mim, ela é melhor do que eu.”; “Se essa reunião não der certo, é o fim da minha carreira.”; “Esta apresentação deve sair perfeita, senão a minha vida será um desastre.”; “Já fiz mal isso, nada do que faço dá certo.”; “Ela não quer sair comigo. Nunca vou encontrar alguém que me ame de verdade.”. Estas frases contêm na base o imperativo de ter de fazer algo direito, perfeito, sempre certo, de que as pessoas têm de o/a aceitar, e de que o mundo é terrível. E como erra, tem defeitos, se sente rejeitado por alguém, você é um fracassado.

Essa voz crítica, que teima estar na nossa mente, é como publicidade online. Estamos vivendo uma situação e “pop up”, um pensamento aparece do nada, que literalmente nos deita para baixo. Esse pensamento é muito nosso, tão nosso, que até está contra nós próprios. Ele vem quando menos precisamos, nas situações que mais queremos nos ver e nos sentir para cima, seguros, e o pior, é que não o controlamos. A característica desse tipo de pensamento é a habilidade em nos desestimular, nos desincentivar ou mesmo bloquear a nossa vontade de avançarmos para situações que consideramos, por qualquer razão, não estarmos a altura para enfrentá-las. Os pensamentos depreciativos sobre a nossa pessoa nos fazem acreditar que somos menos do que os outros, o que nos deixa frustrados, ou que somos energúmenos, idiotas, incapazes de fazer algo perfeito, logo a nossa vida é uma desgraça, ou ainda que se alguém desgosta de nós, é porque não somos o suficiente bons, obviamente comparado a “todos” os outros. Mas, se analisarmos bem esses pensamentos “pop-up”, eles são ilógicos, porque baseiam-se mais nas interpretações que fazemos da realidade, do que na situação em si ou na forma como o outro nos vê.

Como Surgem esses Pensamentos?

Está com o seu namorado/a, e ele/a conta algo que ocorreu no seu trabalho. Você está ouvi-lo/e, de repente, ele/a diz uma palavra que lhe faz conectar com uma situação passada, em que se sentiu desvalorizado. Imediatamente são desencadeados pensamentos sobre o seu parceiro de julgamento, autojulgamento, desconfiança, que pode mudar a forma como se sente com ele. Se ocorreram situações e as emoções não foram resolvidas, os pensamentos lhe trarão sofrimento, ou tristeza, ou raiva, ou outro sentimento perturbador. Durante a interação com o seu parceiro, no tempo presente, estava tudo bem, até um pensamento sobre uma situação passada, na qual se sentiu desvalorizado, emergir a sua mente e literalmente fazê-lo se sentir sem valor para ele.

Noutras situações do seu dia a dia, algo similar pode acontecer. Alguém diz ou comporta-se de maneira que não esperava ou que desgosta. Imediatamente, começa o seu diálogo interno e advém pensamentos o quão essa pessoa não gosta de si, o quanto o rejeita, o desrespeita, levando-o ao sofrimento, e mais uma vez a sentir-se “menos”, inferior, a pensar não “ser bom o suficiente”, para que o outro lhe dê o seu valor.

Como não bastasse a nossa mente também é muito boa em passar um filme de pensamentos e interpretações sobre uma adversidade da vida, como se a vida estivesse contra si desde a nascença. Isso quer dizer que quando o negócio não deu certo, a reunião importante foi desmarcada, o bolo que confecionou deu errado, o carro foi amolgado quando estava estacionado, não ganhou a loteria, não quer dizer que a vida desistiu de si.

Errar, aprender, sofrer, ganhar, amar, perder, sorrir e chorar… tudo isso é condimento, o imperfeito que representa a perfeição da vida.

KARINA M. KIMMIG

Muitas vezes pensamos que o mundo deve girar na direção que queremos, que as coisas têm sempre de dar certo, que sou um sofredor porque vira e mexe tenho problemas. A realidade é que queremos ser lindos, maravilhosos, com relações perfeitas e um mundo cor-de-rosa. Esse pensamento é ilógico, pois a realidade objetiva não é essa. Há o bolo que não vai sair bem, exatamente quando tem amigos que irão jantar a sua casa, vai dormir pouco porque está com uma virose exatamente na noite que antecede a uma apresentação, vai atrasar-se no dia que saiu mais cedo do trabalho para ver o espetáculo que mais queria. As coisas nem sempre sairão como você gostaria, e outras vezes elas decorrerão ao seu favor. Aceitar que a realidade não está sob o seu controlo, mudar o que lhe é possível, entender que as pessoas não nascem para o aceitar, o amar e o aprovar de forma incondicional, altera bastante a forma como percecionará o mundo.

O que fazer?

É necessário entender a qualidade dos seus pensamentos. O pensamento de “não ser bom o suficiente”, de ser um “fracassado”, uma pessoa que “ninguém dá valor”, é uma autodefinição negativa, pejorativa, em que retira de si o seu valor próprio, em que se culpa pelas suas imperfeições, se rejeita por defeitos físicos, comportamentais e outros, o que gera frustração, culpa, baixa-estima, ansiedade perante desafios ou pessoas que não pode controlar, entre outros sentimentos. Esses pensamentos e sentimentos não trabalhados podem ter na base crenças limitadoras, experiências desagradáveis, um sistema rígido de ideias que criou ou com o qual foi internalizando durante o seu crescimento, tendo de o respeitar e seguir à regra na sua educação. Esse tipo de trabalho mais profundo pode ser realizado em sessões Humanistic Intervention ou mesmo em cursos que realizo para esse propósito.

5 Dicas de Análise

Mas, por agora, há algumas dicas que pode considerar:

  1. Quando vier um pensamento verifique se é sobre algo do presente ou sobre o passado, e decida se quer estar a responder a um sentimento e pensamento do passado ou do seu presente.
  2. Veja seu pensamento não como um objeto real (comummente o fazemos, achamos que o que pensamos é a realidade em si), mas como se fosse um cientista, que olha para o pensamento como uma hipótese a ser investigada e verificada.
  3. Não fixe a sua atenção para o que faz mal, para o que não consegue, e para o problema. Foque na aprendizagem que adquiriu com o problema, no que pode melhorar para fazer diferente da próxima vez.
  4. Não fique se rejeitando quando as pessoas não gostarem dos seus comportamentos. Aprenda que comportamentos podem ser trabalhados e as pessoas têm o direito, assim como também o possui, de desgostar do seu comportamento. E desgostar do seu comportamento não significa que necessariamente não gostam de si. Mas caso alguém não goste de si, lembre-se que há muitas outras pessoas a viverem neste mundo que pode conhecer e gostar de si.
  5. Questione-se quando for assaltado por um pensamento que o desvaloriza – quero desfrutar do tempo com essa pessoa, ou desse momento? Quero expandir as minhas competências e habilidades? Então significa que terá de errar, de uma pessoa o deixar, de amanhã perder o jogo. É chato, pode se sentir triste, sim. Mas viver implica errar, aprender, sofrer, ganhar, amar, sorrir, chorar e desfrutar do tempo, do local, de alguém, de você. E tudo isso é o condimento, o imperfeito que representa a perfeição da vida.


Artigo original publicado em Maio de 2019.

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